A PERSONALIDADE DE KORINA





Korina acorda, e como é do seu comportamento procura se isolar.
A menina loba carrega consigo os genes dos pais.
Ao mesmo tempo que é brincalhona e sorridente ela não 
se abre com ninguém da tribo, a unica pessoa da sua confiança é o pajé, a quem ela chama de pai por carinho e respeito.

Já quase uma moça com  uma  pele bronzeada porém sedosa ,
de  cabelos assim como os olhos negros brilhantes como se refletissem a luz do luar.
Era admirada na tribo pela sua beleza que  mais parecia uma deusa.
E muitos acreditavam que se tratava mesmo de uma divindade, já que fora encontrada e acolhida pelo pajé.

Korina corria livre  pela floresta em meio os animais e arvores e pássaros, fazendo ali como se fosse sua verdadeira casa.

Mas em  seu coração sempre vinha o aperto do vazio que a mãe deixara, parecia ouvir o chamado dela  quando corria ao vento....
A lembrança da sua experiencia espiritual a deixava agitada e com uma revolta muito grande.

Como que um caçador  teve a  coragem de destroçar uma loba que deve ter lhe feito juras de amor?
Já que ela era o fruto de ambos.
E então seus olhos selvagens brilhavam no mais profundo dos negros e  jurava para si mesma que nunca estaria perto de um caçador.
Seu instinto animal aflorava toda vez que pensava na cena de sua mãe ferida e em fuga.

Korina assim como sua mãe  ,adora ficar a beira das águas quando quer se isolar dos outros. Sempre carrega consigo umas flores selvagem as quais são chamadas na tribo de  "juventude eterna" elas   crescem no topo dos montes durante o período do mês de junho e contém  propriedades regenerativas.  As  mulheres da tribo costumavam extrair o  seu óleo e usar  na pele e cabelos para se manterem sempre jovens e bonitas.

Korina apesar de carregar uma  beleza exótica   e ter a aparência sensível e o sorriso largo e fácil da mãe , carregava também sem sentir na sua personalidade o lado frio do pai, quando queria alguma coisa sabia exatamente como obter, calculista  e ambiciosa não media esforço para obter o que queria.

O pajé observava sempre e atentamente seu comportamento e por saber da sua miscigenação   procurava por vezes orienta-la em suas ações chamando sua atenção:

Korina, você tem dois lobos dentro de você minha filha, um é do bem e o outro é do mal.
Cuide dos dois , mas tenha cuidado para não alimentar mais a um do que o outro, pois o mais forte pode destruir o mais fraco.
Korina sempre ouvia atenciosamente os conselhos do pai, mas como toda jovem nem sempre conseguia obedece-lo.



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