A CAÇADA DE KORINA


Quanto tempo se passou não sei precisar...mas num mês nono,  Korina sofrendo com seu inferno astral ardia em dor, dor das lembranças que não se apagavam, da angustia em encontrar sua verdadeira historia, do veneno que convivia com o propelente dentro do seu peito.
A senhora do inferno se contorcia em seu leito...imaginando a hora que  depararia com o caçador.
Abraçada a memoria da mãe seus olhos mantinham-se petrificados e suas mãos transpiravam.
De repente batem a porta e entra uma moça de poucas roupas... uma das prostitutas que Korina mantinha  sob sua proteção.
Ela se aproxima com cautela, com a cabeça baixa e olhar por terra anunciando trazer pistas de um suposto caçador.
Korina sente o peito gelar, e num grunhido ordena que passe -lhe detalhes.
Ao se levantar deixa exposta suas coxas ainda bem torneadas, sua pele não tão bronzeada mais, porém de aparência lisa e macia.
Seus cabelos longos e lisos, metiam inveja.
Sorriu de maneira fria, mostrando seus belos dentes.
Mas a Senhora de Hades não trazia mais o bem no coração...seu lado negro estava muito bem alimentado no ambiente em que vivia,tal como seus olhos o negro dominava todo seu ser.
Korina pede seus pertences e diz que irá pessoalmente atrás desta informação. Sua sede de vingança alimentava sua esperança.
Um uivado se alojou na garganta.
Korina, monta em seu cavalo negro de crinas longas, carregando um embornal nas costas  e na cintura suas armas aparentes. Consigo segue mais dois capangas que não abriam a boca para nada a não ser receber suas ordens.
A caçada é anunciada, e o vilarejo estremece ao ver a passagem de korina,  fica a expectativa... Será que ela encontrará o pai?
E o que será deste duelo?



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