KORINA FALA


korina começa apresentar ardência de febre.
O gitano de alma selvagem começa a buscar em meio a natureza folhas para preparo afim de resgatar Korina de um mal que ele não sabe o qual ela sofre.
Acampados próximos ao rio ele transportava água fresca para banhar a fronte da aborígene que estava totalmente a sua mercê.
Korina em meio sua febre esboça um sorriso para o homem, e ele desconcertado percebe se tratar somente do delírio em que a moça sofre.
Korina com os olhos quebrados , levanta sua mão direita e acaricia o rosto do gitano.
Mãos suaves ele sente, e retribui alisando os cabelos negros de Korina.
Ele dá-lhe mais um pouco de água, e korina balbucia um nome.
Mas sua voz está ainda tão fraca que não dá para compreender.
A atração dele por ela é gritante, trata-se de uma beleza estonteante.
Assim passam os dias entre levantar acampamento, percorrer trilhas, saúde de Korina, deitar acampamento...tocar sua musica, olhar nos olhos , para a beleza da moça e se perguntar: De onde ela vem?
Já  beira da floresta o gitano avista as primeiras luzes de civilização.
Korina agora mais calma segue conduzida pelo homem, em seu coração uma afirmação se faz:
Estou indo de encontro ao meu passado.
E é este homem alto, de olhos azuis e cabelos negros que me levará até ele.
E como um grunhido Korina olha para o gitano com um olhar brilhante  e pronuncia: LOBA.




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